sexta-feira, 15 de junho de 2012

CBF resolve dar ultimato aos clubes


Globo Esportes
Após pouco mais de duas horas de reunião na CBF, os cinco clubes envolvidos nos imbróglios judiciais que paralisaram as Séries C e D do Brasileiro no dia 23 de maio saíram da entidade sem uma solução nas mãos e com um novo encontro marcado para buscar uma alternativa para iniciar os campeonatos, que deveriam ter começado em 26 e 27 de maio. 
Na próxima segunda-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), os representantes se reunirão mais uma vez depois de ouvirem os argumentos da confederação. Apesar do tom conciliador da conversa, foi dado um ultimato. A partir de segunda, sem acerto, o tribunal desportivo e a entidade passarão a tomar todas as medidas que permitam inciar os torneios, o que pode significar punições, e até desfiliação, dessas instituições.
O procurador-geral do STJD, Paulo Schmidt, foi escolhido para mediar a nova tentativa de acordo e participou da reunião desta quinta. Ele defendeu a autonomia da Justiça desportiva.
- O Marín fez um apelo para que haja o máximo de compromisso de todos os envolvidos no sentido de acatar as decisões da Justiça desportiva. Nunca vai agradar a todos, clubes perdem pontos, são punidos, e assim a banda toca. Se a Justiça desportiva decide e o Poder Judiciário modifica, está aberto o precedente para o caso, para não haver nenhum campeonato. São quatro ou cinco clubes que postulam direitos em detrimento de outros mais de 50.
Schmidt deixou claro que, sem consenso na segunda-feira, o tom da conversa não deverá ser tão ameno.
Se não houver acordo, vamos tomar todas as medidas cabíveis no sentido de denunciar as infrações disciplinares, como descumprimento de regulamento. A Justiça desportiva é a esfera apropriada para discutir questões de competição. Não queremos brigar, queremos resolver. Exclusão, multas, afastamento de clubes e dirigentes, todos sabem as normas que existem, mas não quero falar em punições, mas sim em acordo.

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