Globo Esportes
Após pouco mais de duas horas de reunião na CBF, os cinco clubes envolvidos nos imbróglios judiciais que paralisaram as Séries C e D do Brasileiro no dia 23 de maio saíram da entidade sem uma solução nas mãos e com um novo encontro marcado para buscar uma alternativa para iniciar os campeonatos, que deveriam ter começado em 26 e 27 de maio.
Na próxima segunda-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), os representantes se reunirão mais uma vez depois de ouvirem os argumentos da confederação. Apesar do tom conciliador da conversa, foi dado um ultimato. A partir de segunda, sem acerto, o tribunal desportivo e a entidade passarão a tomar todas as medidas que permitam inciar os torneios, o que pode significar punições, e até desfiliação, dessas instituições.
O procurador-geral do STJD, Paulo Schmidt, foi escolhido para mediar a nova tentativa de acordo e participou da reunião desta quinta. Ele defendeu a autonomia da Justiça desportiva.
- O Marín fez um apelo para que haja o máximo de compromisso de todos os envolvidos no sentido de acatar as decisões da Justiça desportiva. Nunca vai agradar a todos, clubes perdem pontos, são punidos, e assim a banda toca. Se a Justiça desportiva decide e o Poder Judiciário modifica, está aberto o precedente para o caso, para não haver nenhum campeonato. São quatro ou cinco clubes que postulam direitos em detrimento de outros mais de 50.
Schmidt deixou claro que, sem consenso na segunda-feira, o tom da conversa não deverá ser tão ameno.
Se não houver acordo, vamos tomar todas as medidas cabíveis no sentido de denunciar as infrações disciplinares, como descumprimento de regulamento. A Justiça desportiva é a esfera apropriada para discutir questões de competição. Não queremos brigar, queremos resolver. Exclusão, multas, afastamento de clubes e dirigentes, todos sabem as normas que existem, mas não quero falar em punições, mas sim em acordo.
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