A derrota na final dos Jogos Olímpicos para o México , neste sábado, aumentou a pressão e os rumores de uma possível saída do técnico Mano Menezes da seleção brasileira . Apontado como um dos possíveis substitutos para o comando do time brasileiro, o treinador do Santos , Muricy Ramalho, preferiu ignorar as especulações e pedir respeito com a equipe medalhista de prata em Londres.
"Sobre isso (assumir a seleção brasileira) eu não vou nem comentar. Vocês (jornalistas) vão me desculpar. O Brasil tem um plano de trabalho, traçado lá atrás, que todos nós apoiamos. Não podemos ter memória curta, por causa de uma derrota. Devemos respeitar esse momento que a seleção está atravessando e lembrar que o nosso grande objetivo é a Copa do Mundo", disse Muricy, após oempate do Santos com o Atlético-GO , neste sábado, no Pacaembu.
Para o técnico santista, o trabalho de Mano deve ter continuidade. Muricy Ramalho acredita que, com pequenos ajustes, os brasileiros estarão fortes para a disputa da Copa de 2014, que será realizada em território nacional.
"É complicada (uma troca). O Mano conhece esse grupo. Não vejo praticamente ninguém discordar das convocações, o que é algo muito difícil no nosso país. Ele está convocando bem. Precisamos ter calma e não podemos esquecer que essa derrota foi sem o time titular, porque era um torneio sub-23. Alguns que estiveram nas Olimpíadas são titulares, só que agora ele vai poder convocar outros jogadores e preparar bem a seleção para a Copa das Confederações (em 2013) e a Copa do Mundo", ponderou.
Muricy ainda fez questão de ressaltar que seu pensamento está voltado somente para o trabalho na Vila Belmiro e que, atualmente, uma transferência para a seleção não faz parte dos seus planos. "Minha cabeça está no Santos. O meu projeto é no Santos", resumiu.
No entanto, vale lembrar que, no novo contrato do técnico com o Santos - assinado recentemente e com validade até o final de 2013 -, existe uma cláusula que prevê a liberação de Muricy sem o pagamento da multa rescisória caso ele seja convidado pela CBF para assumir o comando da seleção. Sem a complicação financeira, o treinador não teria empecilhos - como aconteceu após a Copa do Mundo de 2010, quando não foi liberado pelo Fluminense naquela época - para aceitar o cargo na seleção brasileira.
IG
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