(AFI) - Após não conquistar o acesso no Campeonato Brasileiro da Série B dentro de campo, a Portuguesa promete recorrer ao tapetão para voltar a elite nacional. Mesmo depois de a CBF afirmar que não irá tirar pontos do Guarani, a Lusa protocolou uma queixa no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta segunda-feira, acusando o time de Campinas de ter escalado irregularmente o atacante Bruno Cazarine.
O clube do Canindé alega que o jogador defendeu três clubes neste ano (Chapecoense/SC, Gyeongnam, da Coréia do Sul, e o Guarani), o que segundo o regulamento sobre o estatuto e a transferência de jogadores da Fifa seria irregular. A punição seria de perda de seis pontos por partida em que atuou.
O curioso é que o atacante Zé Carlos, da Portuguesa, tem exatamente a mesma situação de Bruno Cazarine. O jogador lusitano atuou por três clubes diferentes neste ano: Paulista, de Jundiaí, Cruzeiro e Portuguesa.
Além disso, o presidente da Lusa, Manoel da Lupa, adora tumultar para conseguir no Tapetão a vaga perdida no gramado. No Campeonato Paulista deste ano, o cartola acusou o zagueiro Jean, da Ponte Preta, de suborno. Da Lupa afirmou categoricamente que o defensor da Macaca teria recebido dinheiro do Santos para "entregar" o jogo para o time praiano, que se classificaria no lugar da Lusa. Mas nada foi provado.
É só fumaça!
A queixa, no entanto, não deve nem chegar a ir para julgamento. Isso porque o próprio diretor de registro da CBF, Luiz Gustavo, explicou quando a polêmica veio à tona, na segunda-feira passada, que não havia irregularidade alguma no caso do Bugre.
O regulamento de transferências da Fifa, através do artigo 5º, diz sim que um atleta não pode atuar por mais de dois clubes em uma temporada. O problema é que a Fifa interpreta a temporada de acordo com o calendário europeu, ou seja, começa em julho de um ano e acaba em junho do outro.
FONTE: FUTEBOL INTERIOR
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