A comemoração pela conquista do título estadual não durou muito no Vitória. Na manhã desta segunda-feira (03), 12 horas após se consagrar campeão baiano, o atacante Junior foi preso por policiais da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) sob a acusação de falsidade ideológica.
A prisão foi decretada pela 4ª Vara Federal de Guarulhos, em São Paulo, cidade em que Junior teria um mandado de prisão em aberto relacionado a uma investigação de falsidade ideológica, iniciada em 2001. De acordo com a acusação, Junior teria se utilizado de documentos falsos para retornar ao Brasil.
Junior foi encaminhado para a Polinter, onde presta depoimento. O jogador deve ser transferido para São Paulo ainda nesta segunda-feira.
Polêmica
O atacante rubro negro foi pivô de uma grande polêmica na semana que antecedeu o clássico decisivo entre Bahia e Vitória. Junior foi acusado de jogar oito anos na Europa sem a Certidão de Transferência Internacional, documento exigido pela Fifa para jogadores que são contratados por clubes de outro país que não o seu de origem.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Baiana Futebol (FBF) atestaram a regularidade do jogador. Em nota oficial, a diretoria do Vitória afirmou que o atacante foi devidamente regularizado e que possui o Certificado de Transferência Internacional expedido pela FIFA.
As diretorias do Bahia e do Goiás acionaram a Justiça para se certificar da legalidade de Junior. O atacante foi fundamental tanto para a desclassificação do time esmeraldino na Copa do Brasil quanto na primeira partida da final do estadual, quando marcou o gol do triunfo rubro negro sobre o tricolor no Estádio de Pituaçu.
Se comprovada a irregularidade do atleta, o Vitória poderia ser punido com a desclassificação da Copa do Brasil e até mesmo o rebaixamento do Campeonato Baiano.
TRIBUNA DA BAHIA
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