segunda-feira, 5 de julho de 2010

Evangélicos x Futebol

Reportagem da Folha de S.Paulo de hoje acusa o auxiliar-técnico Jorginho de tentar transformar a seleção brasileira num ambiente evangélico. Como se não bastasse a presença do Pastor Anselmo Alves na delegação que foi à África, o jornal enumerou outras influências religiosas no ambiente da seleção:


* Ele foi o responsável pela contratação de Marcelo Cabo (frequentador da mesma igreja) para ser “espião” de Dunga no Mundial. Desconhecido no futebol, Cabo dividia com Taffarel, escolhido por Dunga, a função de observar os rivais do time nacional.

* Jorginho influiu até na escolha dos seguranças da seleção. Um deles foi colocado no posto por ser evangélico.

* O auxiliar técnico de Dunga comandava também na seleção as sessões de oração. Um pastor frequentava a concentração para rezar com os jogadores. Lúcio, Josué, Felipe Melo e Luisão eram os atletas mais participativos.

Comentário meu: não adianta continuar procurando culpados, até porque o Brasil não tem a obrigação de ser campeão do mundo todos os anos. Quem pensa assim acaba frustrando-se muito mais. É preciso considerar que existem outros candidatos igualmente fortes. Ganha quem estiver melhor naquele momento específico. Jorginho é apenas um dos culpados – junto com Dunga, Ricardo Teixeira e todos os jogadores. Ele não pode ser crucificado por misturar religião com futebol. Aliás, Deus certamente não tem o menor interesse em interferir no resultado de um jogo, seja qual for o esporte. Imagine, por exemplo, uma disputa entre padres e pastores, de que lado Ele ficaria?

Marcondes Brito  do site  Futebol etcetera

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