terça-feira, 14 de setembro de 2010

Torcida do Bahia faz versão de música dos Mamonas e emociona jogadores

Até poucos anos atrás, as torcidas de futebol tinham maneiras bastante semelhantes de incentivar suas equipes: ora gritavam o nome do time, ora apelidos como Mengo, Porco ou Tricolor. Mais recentemente, popularizadas pelos torcedores dos principais clubes do Brasil, as versões para sucessos da música brasileira viraram moda. No último sábado, diante do Ipatinga, o Bahia também ganhou um destes "hinos alternativos" — e ele emocionou os jogadores.


Entoada pela torcida Bamor, a maior entre as uniformizadas do clube, uma versão para a canção "Pelados em Santos", do extinto grupo Mamonas Assassinas, ganhou as arquibancadas. A letra mistura expressões populares, como "Pituaço", forma de citar o estádio do clube sem dar espaço para rimas maliciosas, com elementos de um hino tradicional, como a utilização da 2ª pessoa do singular logo no segundo verso. Como não poderia deixar de ser, a "mina" da canção é o Bahia.


A primeira versão conhecida de "Pelados em Santos" foi feita pela torcida do Internacional, que a rebatizou de "Camisa vermelha", em referência à Brasília amarela que é citada na canção original. Assim como fizeram com o Tema da Vitória, peça instrumental criada para as vitórias de brasileiros na Fórmula 1 e com letra criada pela torcida colorada, os torcedores do Flamengo popularizaram a versão para a música dos Mamonas.

A letra mescla elementos da versão do Flamengo e do Internacional, como o "manto sagrado" rubro-negro que vira "manto tricolor" e o "não importa o que digam" do Colorado. A principal contribuição tricolor para a letra está no refrão, que, confiante, pede o acesso da equipe à Série A do Campeonato Brasileiro. Cantado em outro ritmo, o mantra "vamo subir" deu sorte a dois clubes que estavam na Segundona: Atlético-MG e Vitória.

A TARDE

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