Jobson vestiu na quarta-feira passada a terceira camisa diferente depois de ter sido suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por uso de crack, em 2010. Antes de chegar ao Bahia, onde tem recebido todos os cuidados de René Simões, o atacante já havia desperdiçado novas oportunidades no Botafogo e no Atlético-MG.
"Ele merece uma segunda chance, acho que já é a terceira, na verdade. Ele tem que aprender e se localizar, 'quem eu sou, onde estou, o que eu faço, o que eu preciso fazer'. Tenho conversado bastante com ele, porque, dentro de campo, nos treinamentos, ele não nega. Às vezes tem que mandar parar. A qualidade dele é excepcional", diz o treinador, contente com o reforço de 23 anos. René compara a personalidade avoada de Jobson à de Garrincha. "Quando iam buscar o Garrincha para treinar, ele estava pescando, não sabia que tinha treino. Ele não tinha muita noção da representatividade dele, da pressão que o mundo exercia sobre um homem público. É a impressão que eu tenho, uma alma muito boa", defende. "Já vi muitos jogadores como ele. Ele não devia estar onde está, já devia estar muito além, já devia ter estourado. Por descuido dele, ainda está começando, está para decolar", emenda.
GAZETA ESPORTIVA
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