quarta-feira, 22 de junho de 2011

Rebeldia de Ganso põe disciplina de Muricy em xeque

De volta ao time após passar mais de 40 dias se recuperando de uma lesão na coxa direita, o meia Paulo Henrique Ganso é uma das principais esperanças do Santos para vencer o Peñarol nesta quarta-feira (22) e conquistar o tricampeonato da Libertadores da América – mas também um motivo extra de “preocupação” para o técnico Muricy Ramalho.

Conhecido por seu jeito disciplinador, e por não permitir insubordinações nos grupos que comanda, Muricy, dependendo de como estiver a partida, pode ter que sacar o camisa 10 de campo. Se isso ocorrer, o técnico pode se deparar com uma saia-justa que marcou a passagem de Dorival Júnior, hoje no Atlético-MG, pelo time da Vila Belmiro.

No dia 2 de maio de 2010, data em que foi disputada a segunda e decisiva partida do Campeonato Paulista entre Santos e Santo André, o Peixe estava com apenas oito homens em campo e precisando segurar o resultado para ser campeão.

Nesse momento, Dorival Júnior, treinador do Peixe, resolveu tirar P.H. Ganso, único jogador que estava conseguindo cadenciar a partida, para colocar mais um zagueiro (Bruno Aguiar) em seu lugar. Mas não conseguiu.

Mostrando personalidade, e também uma certa rebeldia, Ganso fez um sinal de negativo com as mãos e se recusou a deixar a partida, causando um desconforto visível no técnico, que foi obrigado a “alterar a alteração”. A rebeldia deu certo e o Peixe, apesar de derrotado por 3 a 2, levantou o título estadual.

r7

Nenhum comentário:

Postar um comentário