terça-feira, 13 de setembro de 2011

Rogério Ceni compara fim da carreira profissional à morte


Por SporTV.comSão Paulo
Com mais de mil jogos com o uniforme doSão Paulo e aos 38 anos, o goleiro Rogério Ceni está ciente que sua carreira está perto do fim. Apesar disso, o camisa 1 prefere não pensar no dia que irá pendurar as chuteiras. Convidado do programa "Bem, Amigos!", o arqueiro compara o fim do ciclo como jogador de futebol à morte.
- Estou me sentindo melhor que há 10 anos. Procuro não pensar nisso, vivo cada partida. Não tenho medo do dia da aposentadoria, mas ficarei muito triste. Dá para comparar com uma morte. Para alguém que veste o uniforme de um clube por 21 anos, fica pior .Acredito que será em dezembro do ano que vem, mas se eu acordar sem vontade de jogar, paro antes.
Apesar de não querer pensar na sua última partida, ele garante que o último jogo profissional será o derradeiro no gol.
- Não penso em jogar na linha, pois não tenho condições para isso. Nas peladas de fim de ano que o Raí organiza para Fundação Gol de Letra, eu jogo.  Eu já falei, a minha última partida profissional será a minha última no gol. Depois não usarei mais luvas. Não tenho prazer de jogar no gol quando não é uma partida profissional. Meu prazer é entrar, vestir uniforme do São Paulo e ajudar o São Paulo a vencer.
No Tricolor Paulista desde os anos 90, Rogério teve a oportunidade de conquistar títulos nacionais e internacionais, além de ter estar no grupo da Seleção Brasileira que conquistou o Mundial de 2002. Com ele, vestiram o uniforme do time paulista jogadores como Zetti, Raí, Lugano e Luis Fabiano. O atacante voltou ao São Paulo no primeiro semestre de 2011 após uma passagem pelo futebol europeu.
Contratado para ser a estrela do São Paulo, Luis Fabiano ainda não conseguiu estrear por problemas no joelho. Após passar por duas cirurgias no joelho direito, o atacante está perto de voltar a atuar, fato comemorado pelo goleiro. Rogério Ceni fez questão de tê-lo na festa dos mil jogos pelo São Paulo para levantar o moral do companheiro.
- Quando vi que o Morumbi estava com mais de 60 mil pessoas, dei a camisa mil para o Luis. Ele está perto do fim da recuperação e o carinho dos torcedores será muito importante no momento. Ele é um grande jogador e pode nos ajudar nessa reta final
Especialista nas cobranças de falta
Ao longo da carreira, Rogério conseguiu balançar as redes em 103 oportunidades. Cobrador oficial de faltas e pênaltis do time, o jogador lembra que começou sua história como artilheiro em 1996.
- Em 96, treinei mais de 15 mil chutes e fiz um gol. No ano seguinte, o Muricy Ramalho disse que eu seria o cobrador e três jogos depois já balancei as redes - disse o goleiro, que considera Juninho Pernambucano e Marcos Assunção os melhores cobradores de falta do futebol brasileiro.
O jogador elogia o nível do atual Campeonato Brasileiro, apesar de garantir que não existe nenhum super time.
- Eu vejo bons conjuntos, bons times, o futebol brasileiro está muito bom, mas ninguém com o mesmo nível do Barcelona.

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