quarta-feira, 23 de maio de 2012

FLAMENGO SEM CARNE?


O que era dado como certo ficou distante. A votação da proposta de patrocínio da rede de churrascaria Porcão para estampar a marca no ombro da camisa do Flamengo não ocorreu nesta terça-feira. Segundo o vice-presidente de marketing Henrique Brandão, o contrato não foi apreciado pelo Conselho Deliberativo do clube, pois a oferta de uma outra empresa chegou ao Rubro-Negro. Trata-se da Triunfo Logística, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de engenharia aplicadas à logística naval, que é de propriedade de Jorge Rodrigues, conselheiro do clube que chefiou a delegação na viagem a Sucre, na Bolívia, para o jogo contra o Real Potosí, pela Pré-Libertadores, em janeiro.
A Triunfo propõe pagar ao Flamengo R$ 3 milhões e 6 mil, divididos em seis parcelas, até o fim deste ano. A oferta da Porcão é de R$ 3 milhões, sendo R$ 500 mil em consumação para confraternizações do clube. As duas serão votadas dentro de uma semana.
- A proposta da Triunfo vai ser apreciada e votada na terça-feira, quando será realizada uma nova reunião. É uma empresa de logística naval que quer visibilidade. A proposta da Porcão continua em pauta - afirmou Henrique.
Apesar de Henrique Brandão não descartar a possibilidade de acordo com a rede de churrascaria, ela é pouco provável. A logomarca do Porcão encontrou resistência por parte de alguns conselheiros do clube por ter como base o desenho de um porco. O fato de parte do pagamento ser feita em consumação na churrascaria é outro entrave.   
- É a marca do Porcão, para mim não é um problema. É uma marca carioca já. O cara que falou isso certamente deve adorar a comida de lá para almoçar com a família. É uma instituição respeitada. O Flamengo não tem nada contra isso e reconhece o Porcão como uma grande empresa - disse o vice-presidente.

O patrocinador master segue em negociação. Recentemente, executivos de uma agência inglesa que representa a Black & Decker estiveram no Rio para uma rodada de conversas.
Atualmente, o Flamengo recebe R$ 8 milhões do banco BMG (mangas), R$ 5 milhões da Cosan (barra traseira da camisa e parte traseira do calção) e R$ 2 milhões da Tim (interior do número da camisa), num total de R$ 15 milhões.
GLOBO ESPORTE

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