Depois de um longo tempo afastado da torcida, o Esporte Clube Bahia volta hoje, às 17h, a reencontrar o seu torcedor no Estádio Roberto Santos. O time encara o Vasco, em um duelo entre quem ganhou de todo mundo contra aquele que ainda não venceu de ninguém e, para agravar o quadro, o Bahia já acumula vários jogos (seis) sem vencer e seu maior mérito, até agora, foi arrancar um empate contra o Atlético-MG, em um jogo que parecia que levaria uma goleada, considerando-se apenas o primeiro tempo. Ainda assim, com essa perspectiva ligeiramente desanimadora, este Domingo será dia de festa no Estádio de Pituaçu que, seguramente, terá sua capacidade completamente esgotada pela fé sempre renovada da torcida tricolor.
Já no outro lado do gramado, encontra-se o gigante da colina que acabou de fazer um catado para pagar os salários atrasados, mas, no entanto, é vice-líder do Brasileiro com nove pontos, fruto de três vitórias consecutivas, sendo o único time com 100% de aproveitamento, transformando o problema bem maior pela insegurança que passa o Esporte Clube Bahia, que começou um torneio tão importante com o mesmo time com que venceu, a duras penas, o pobre e raquítico (tecnicamente) Campeonato Baiano.
O tricolor não muda praticamente nada em relação ao time que enfrentou e empatou com Atlético-MG, exceto a saída de Omar para o retorno do goleiro Marcelo Lomba, é o que se especula, já que é um hábito do técnico Paulo Roberto Falcão não divulgar com antecedência o time que vai mandar ao campo.
Com José ou Maria, na defesa ou no ataque, pouco importa, o certo é que, mesmo diante de um adversário que vive um melhor momento, não existe alternativa além da vitória através da superação, mesmo que para isto necessite se extrair leite moça de paralelepípedo, para somar pontos, apontar em um direção positiva para já não começar a estragar a festa de Natal da torcida tricolor.
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