quarta-feira, 20 de junho de 2012

Corinthians e Santos, o jogo das diferenças


Timão aposta em uma equipe experiente com uma defesa segura para superar a juventude e o ataque arrasador do Santos
Tite e Muricy comandam equipes com características distintas / Montagem/Band.com.brTite e Muricy comandam equipes com características distintasMontagem/Band.com.br

Experiência x Juventude

A base do técnico Tite é formada por jogadores rodados, com bagagem para enfrentar uma pressão de Libertadores no Corinthians. Emerson Sheik, Danilo, Jorge Henrique, Alex, Chicão, Leandro Castán e Alessandro já passaram dos 30. A média de idade da equipe é de 29 anos.

No Santos, Muricy conta com uma geração de atletas que tem tudo para estar na Copa de 2014. Casos do goleiro Rafael, do meia Paulo Henrique Ganso e de Neymar, todos menores de 23 anos e nomes certo na lista dos Jogos Olímpicos de Londres. A média de idade do elenco é de 26 anos.

Defesa x Ataque

O Corinthians tem a melhor defesa da história da Libertadores. Levou apenas dois gols em 11 partidas (contra Deportivo Táchira e Nacional-PAR, na primeira fase), média de 0,2 por jogo. A marca é igual a do Boca Juniors, de 1977, que também foi vazado duas vezes na campanha até a final. 

O Santos tem o melhor ataque da competição. Marcou 22 gols em 11 jogos, média de dois por partida, e tem Neymar como candidato a artilheiro do torneio. O craque santista tem cinco gols, dois a menos do que Pabón, do Atlético Nacional (COL) e que está eliminado. 

Conjunto x Individualidade

O time do técnico Tite tem sua força concentrada no conjunto. Não tem um craque. É um grupo que se conhece há dois anos e segue à risca a cartilha do seu treinador. Uma das principais características desse elenco é não ter vaidade. Qualquer um pode esquentar o banco de reservas sem que isso cause um problema dentro de campo. 

O Santos já conta com fatores individuais para desiquilibrar uma partida. Se Neymar e Ganso estiverem em um dia inspirado, a equipe fica quase imbatível. Caso contrário, o time encontra dificuldades para balançar as redes. No jogo de ida, por exemplo, com os dois apagados, o Alvinegro Praiano caiu diante do Timão em plena Vila Belmiro.

0 x 3

Apesar de ter a vantagem do empate nesta quarta, o Corinthians entra em campo sempre com a pressão de acabar com a sina de fracassos em Libertadores. O Timão carrega em sua bagagem eliminações catastróficas no Pacaembu, como a para o River Plate em 2006 e para o até então desconhecido Tolima, em 2010.

Do outro lado, o clima é de tranquilidade. Neymar e Ganso já provaram que, apesar da pouca idade, não tremem na hora H. A equipe é a atual campeã do torneio e busca o tetracampeonato para sua torcida. Ainda sonha com uma final contra o Boca Juniors para reeditar o bi da era Pelé, que conquistou um título em cima do Penãrol e o outro diante dos argentinos. 
Da Redação esportes@band.com.br

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