Em vez da pequena área, o fundo do plenário. Em vez da agressividade e a malandragem do drible, a paciência e a observação nos discursos dos colegas deputados. O cuidado com as palavras também parece medido, apesar do “valeu” no fim da entrevista. O deputado federal Romário (PSB-RJ) conversou com o iG na semana passada depois de muita insistência.
'Responsabilidade diferente'. Assista
Ainda ressabiado com a notícia de que teria faltado ao trabalho na Câmara numa quinta-feira para jogar futvôlei no Rio de Janeiro (não havia registro de presença e portanto não contou como falta), ele falou com a reportagem enquanto caminhava do gabinete até a sala da liderança do Partido Socialista Brasileiro, pelo qual foi eleito com quase 150 mil votos.
“Pretendo ser um deputado que não viva no oba-oba”, disse Romário. Jogador de futebol profissional e campeão mundial em 1994 com a seleção brasileira, ele reconhece que ainda está se adaptando à nova vida. “Tenho de dar satisfação pública para, pelo menos, 150 mil pessoas que votaram em mim. Estou aprendendo a cada dia”, completou.
Na quarta-feira passada, Romário participou da sua primeira votação importante: o aumento do salário mínimo. Integrante da base de apoio ao governo, ele seguiu a orientação do seu partido e votou a favor do valor de R$ 545 contra as propostas de R$ 560 e R$ 600 apresentadas pela oposição.
IG
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