Através de nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o técnico Luiz Felipe Scolari se defendeu da acusação de ter empurrado o fotógrafo Fernando Soutello, da agência Agif, enquanto subia no elevador do Estádio do Engenhão durante o intervalo da partida entre Botafogo e Palmeiras, na última quarta-feira.O técnico do time alviverde disse que o fotógrafo segurou a porta do elevador para fazer mais imagens, o que o impediu de voltar ao camarote em que acompanhava o jogo (suspenso, Felipão não estava no banco de reservas). Sua equipe perdeu por 3 a 1.
"Ao sair do vestiário designado ao Palmeiras, e se dirigir ao elevador, o referido fotógrafo o seguiu tirando fotos durante todo o trajeto. Quando o técnico Luiz Felipe Scolari e o segurança que o acompanhava entraram no elevador, o referido fotógrafo pôs a mão na porta para impedir o fechamento da mesma e colocou a câmera entre as portas", explicou a nota.
No comunicado, porém, houve uma explicação ambígua: enquanto garante logo no primeiro tópico que Felipão não encostou na máquina fotográfica de Fernando Soutello, a assessoria afirma que o treinador "pôs a mão na frente da lente para que o fotógrafo parasse de tirar as fotos".
Além disso, a nota da assessoria de imprensa de Scolari lembra que o treinador não violou a suspensão imposta pelo STJD por ter ido ao vestiário do Palmeiras durante o intervalo da partida.
"O departamento jurídico do clube confirmou o que era permitido ou não ao técnico. Existe uma diferença entre punição por jogo ou por tempo determinado. Por isso, ele tinha o direito de ir ao vestiário antes, durante e ao término da partida", falou. Scolari voltará ao banco do Palmeiras na partida de domingo contra o Cruzeiro, no Pacaembu.
ESPN
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