quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Zé do Caixão exorciza centenário e roga praga a anti-corintianos


Um dos campeões de bilheteria no Brasil, o Corinthians se preparou para protagonizar uma saga heróica em 2010, o ano do centenário. O diretor Andrés Sanchez seguiu o roteiro à risca e montou um elenco milionário, com Ronaldo no papel principal. Durante a temporada, a trama que parecia de suspense se tornou um filme de terror, capaz de assustar até mesmo o cineasta corintiano José Mojica Marins. Na véspera do 101º aniversário do clube, comemorado nesta quinta-feira, o criador do temível Zé do Caixão exorcizou a Maldição do Centenário e rogou uma praga aos secadores (veja o vídeo abaixo).
"Esses 101 anos vão ser um purgamento do centenário", afirmou Mojica durante uma descontraída conversa com a GE.Net, em meio a cigarros, cerveja e caipirinha, no boteco ao lado de sua residência. "Acho que o Corinthians melhora e ganha o título do Brasileiro", apostou o cineasta, diretor do filme "Exorcismo Negro", lançado em 1974. Antigo parceiro do folclórico ex-presidente Vicente Matheus, ele é fã de nomes como como Biro Biro, Sócrates, Rivellino e Vampeta.
Depois de um longo período de ostracismo, o corintiano José Mojica Marins aproveita o status de cult. Anfitrião de um programa de entrevistas semanal no Canal Brasil, no qual espera receber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o cineasta de 75 anos planeja lançar em novembro sua próxima obra como diretor, batizada de "A Praga". Conhecido como Coffin Joe no exterior, ele será interpretado por Matheus Nachtergaele no cinema e ainda prepara uma autobiografia para 2012.
GAZETA ESPORTIVA

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