O clima definitivamente esquentou no Santos. Se a calmaria pairava sobre a Vila Belmiro antes da partida contra o Bahia, a derrota em casa por 3 a 1, de virada, acabou com a paciência da torcida. Sobrou para Paulo Henrique Ganso. Se no clássico contra o Palmeiras os protestos foram pacíficos, agora o tom aumentou e os xingamentos foram direcionados.
Após o apito final, a torcida localizada atrás do gol do placar eletrônico disparou xingamentos contra o meia - como “Ganso mercenário. Não quer jogar no Santos vai pra casa do c......” -, e moedas foram atiradas contra o jogador (veja no vídeo acima). Ouvindo os protestos, o camisa 10 respondeu:
Após o apito final, a torcida localizada atrás do gol do placar eletrônico disparou xingamentos contra o meia - como “Ganso mercenário. Não quer jogar no Santos vai pra casa do c......” -, e moedas foram atiradas contra o jogador (veja no vídeo acima). Ouvindo os protestos, o camisa 10 respondeu:
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– Tenho um dos salários mais baixos da equipe, e a torcida está gritando que eu sou mercenário. Mas isso é assim mesmo, torcedor é isso aí. Infelizmente, essa é a cultura do nosso país – disse Ganso, que interessa ao São Paulo e ultimamente vive uma polêmica com a diretoria santista. – Se está chegando o fim da linha? Quem decide é quem está no comando do clube. Eu tenho de manter a cabeça tranquila, porque é até difícil falar a verdade. Mas é triste ouvir isso aí .
Ganso já havia sido alvo de protestos durante o clássico contra o Palmeiras, no Pacaembu. Antes da partida contra o Bahia, os torcedores voltaram a ignorá-lo durante a escalação do time - gritaram o nome de todos os jogadores, menos o dele. Em campo, Ganso teve mais uma atuação ruim. Errou passes, travou contra-ataques, arriscou uma finalização bizarra.
Na entrevista após o jogo, Ganso voltou a demonstrar irritação com a nota emitida pelo presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro na semana passada, condenando suas declarações de que "adoraria defender o São Paulo".
– Se você prestar bem atenção, é só uma parte da torcida que está gritando isso (mercenário). Ninguém da torcida está falando, é só uma parte. Não sei se ele (Laor) tem culpa ou não. Quem decide a vida do jogador dentro do clube é o comando do clube. Não é a primeira vez que estou passando por isso. Tenho a cabeça tranquila. Não me sinto injustiçado, deixo para as pessoas opinarem. Já conquistei muito em campo e vou buscar mais – completou.
GLOBO ESPORTE
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