O Goiás não se intimidou com a pressão antes do jogo e com o estádio lotado, pressionou o Independiente em Avalleneda, mas não conseguiu o tão sonhado - e inédito - título internacional. Após perder por 3 a 1 no tempo normal uma partida em que atuou melhor durante a maior parte do tempo, o time brasileiro foi derrotado na disputa de pênaltis por 5 a 3 e ficou sem o caneco da Copa Sul-Americana 2010. Decepção esmeraldina, alegria gremista. Com a derrota da equipe goiana e a conquista do time argentino, o Grêmio, quarto colocado no Campeonato Brasileiro, se classificou para a Taça Libertadores de 2011. O Flamengo também foi beneficado, garantindo vaga na Sul-Americana do próximo ano.
Os quatro gols do jogo ocorreram na etapa inicial do tempo normal. Parra (dois) e Julian Velazquez marcaram para o Independiente. Rafael Moura, artilheiro da Copa Sul-Americana com nove gols, marcou para o Goiás. Na disputa por pênaltis, o time argentino converteu todas as suas cobranças, e Felipe perdeu a terceira penalidade da equipe brasileira, mandando a bola na trave direita. O Independiente, maior vencedor da Libertadores (sete conquistas), volta a comemorar um título internacional. O último havia sido a Supercopa de 1995.
Desde a véspera da decisão, o Goiás, que venceu o jogo de ida por 2 a 0, percebeu que o clima na Argentina não seria amistoso. Na terça-feira, o time não conseguiu treinar no estádio Libertadores da América, apesar da diretoria do Independiente ter se comprometido por escrito a permitir o acesso ao gramado. Durante a madrugada e a tarde de quarta, o descanso dos jogadores foi prejudicado pelo foguetório nas proximidades do hotel da delegação. E na chegada ao local da final, o ônibus que levava os jogadores foi atingido por pedras. Vidros foram quebrados, mas não houve feridos.
GLOBO/GAZETA ESPORTIVA
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