Uma confusão entre torcedores do Guarani e a Polícia Militar marcou o dérbi campineiro, disputado no estádio da Ponte Preta, o Moisés Lucarelli, neste sábado, pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Tudo começou pouco antes do intervalo, quando o locutor do estádio, Raul Lazaro, provocou os bugrinos, chamando-os de "galinhada" – na sequência, ele acabaria detido para averiguação por policiais, e levado para o posto policial do estádio.
Outro motivo para o estopim da confusão foi o fato de a mascote da Ponte – uma pessoa vestida de macaca – ter imitado uma “galinha”, maneira pejorativa como os pontepretanos se referem aos bugrinos, na frente da torcida do Guarani.
Os cerca de 3 mil torcedores do Guarani ficaram revoltados. Alguns passaram a soltar rojões na direção do gramado. O mais grave, porém, se deu no banheiro que serve à torcida visitante – o local foi completamente incendiado.
Policiais tentaram se aproximar, mas os torcedores do Bugre impediram. Só com balas de borracha e bombas de efeito moral os policiais conseguiram avançar. O incêndio durou cerca de 15 minutos.
A rivalidade entre Ponte Preta e Guarani é tão grande que o nome e o escudo do clube alviverde não aparecem no placar eletrônico do estádio Majestoso. Em vez de "Guarani", é estampado apenas o termo "visitante."
Nenhum comentário:
Postar um comentário