quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Novo advogado de Bruno quer que goleiro seja julgado separadamente


O novo advogado do Bruno Fernandes, Rui Castro Caldas Pimenta, disse nesta quinta-feira (12) que a estratégia da defesa é que o goleiro seja julgado separadamente dos outros réus. “Sendo julgado sozinho, as chances de o Bruno ser absolvido são de 80% a 90%”, falou. O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que existem dois habeas corpus a favor de Bruno e que um deles é do advogado. Eles ainda não têm data para serem julgados.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais confirmou nesta quinta-feira (12) que Rui Pimenta é o novo defensor do atleta. Bruno e mais dois réus acusados de sequestrar e matar Eliza Samudio estão presos em Minas Gerais.
Goleiro Bruno Fernandes, na saída do Deoesp, em Belo Horizonte, após depoimento desta terça-feira (Foto: Raquel Freitas/G1)Goleiro Bruno Fernandes,Foto: Raquel Freitas/G1)
Segundo Pimenta, existem outros dois pedidos feitos à Justiça a favor de Bruno, e que ainda não foram julgados. “Se esses pedidos não tiverem resultados antes do julgamento dos réus, o julgamento do Bruno vai ser adiado”, disse. Segundo Pimenta, um desses pedidos é um habeas corpus para libertar o goleiro. De acordo com o Tribunal de Justiça, o processo pode ser desmembrado e o goleiro ser julgado separadamente. Essa decisão será dada após avaliação do pedido do advogado. Ou, ainda segundo o tribunal, a juíza Marixa Fabiane Rodrigues pode esperar o jugalmento deste pedido para marcar a data do júri.
“A morte dela [Eliza] está caindo em cima do Macarrão. O juiz natural do Bruno é o povo”, falou Pimenta. De acordo com o advogado de Luiz Henrique Ferreira Romão - o Macarrão, Wasley César de Vasconcelos, “foi a estratégia mais infeliz cogitada no processo até hoje. É uma estratégia desesperada. Se o Macarrão tivesse matado essa mulher, por que é que um ano e dez meses depois se falou disso, por que o Bruno continuou preso?”, defendeu.Pimenta argumenta que seu cliente não teve envolvimento com a morte de Eliza. Segundo o defensor, não existe prova da participação do goleiro no crime. "Ele não corre risco de frustrar o andamento do processo. Não existe prova de que ele tenha querido a morte dela", disse.
Globo Esporte

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