Neymar sofreu quatro faltas e marcou um gol na vitória da seleção brasileira por 3 a 2 sobre Honduras, neste sábado, em partida válida pelas quartas de final do torneio masculino de futebol das Olimpíadas. Em uma das infrações, o atacante acabou gerando a expulsão do zagueiro Crisanto. A partir daí, a cada toque na bola, vaias dos torcedores que lotaram o St. James Park, em Newcastle.
Estou sempre preparado para tudo. Ser vaiado, ser aplaudido... É normal do jogo. Na única vez que eu caí, o cara foi expulso. Não deixo me afetar em nada. Quero seguir jogando e ajudando a Seleção. Não vejo problema de ter reclamações ou vaias dos torcedores – disse o atacante.Situação parecida aconteceu antes dos Jogos, no amistoso com a Grã-Bretanha (2 a 0), em Middlesbrough, quando o craque do Santos também foi vaiado pelos torcedores ingleses. Para Neymar, as vaias não têm explicação. Na opinião do atacante, ele precisará saber conviver com esse tipo de situação ao longo da carreira.
O camisa 11 afirmou ainda que o seu estilo de jogo não mudará por conta das cobranças dos adversários.
- O meu jogo não muda em nada. Se no Brasil sou aplaudido, mas aqui sou vaiado, eu tenho que viver os dois momentos. Tenho que estar com a cabeça boa para jogar um bom futebol. Só isso.
O atacante aproveitou ainda para explicar os motivos que o levaram a trocar de chuteiras em duas oportunidades durante o confronto deste sábado.
- Estava com uma chuteira de borracha no primeiro tempo e troquei. No segundo tempo, eu coloquei a antiga de novo - contou.
Para a disputa das semifinais, a delegação da seleção brasileira vai seguir para Manchester neste domingo. Na cidade, o time canarinho encarar a Coreia do Sul, que eliminou a Grã-Bretanha nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal.
GLOBO ESPORTE
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