Ousar. A palavra é simples. No dicionário, o significado: tentar, empreender com coragem, com audácia. Durante toda a semana, o verbo fez parte dos discursos tanto do técnico tricolor René Simões quanto do rubro-negro Antônio Lopes. Justificativas não faltaram. “São dez anos sem ganhar título. Então, temos que arriscar, não podemos jogar sempre no automático”, disse Simões.
Só para se ter uma ideia, o comandante do time azul, vermelho e branco fez cinco mudanças em relação ao time titular que acabou derrotado no primeiro Ba-Vi da semifinal em Pituaçu. Na zaga, Danny Morais entra no lugar de Thiego. Na lateral direita, Jeancarlos leva melhor sobre Marcos. No meio, sai o suspenso Hélder, chega Lulinha. Por fim, Zezinho dá lugar a Maranhão.
“Acho que é um risco necessário. Na vida, só conseguimos algo se arriscarmos. No futebol também é assim. Meu maior medo é que o jogadores não acreditem que podemos ganhar no Barradão. Por conta da vantagem deles”, afirmou Simões.
Como o Vitória venceu em Pituaçu (1 a 0) e é dono da melhor campanha no torneio, pode perder até por um gol de diferença que avança à semi. Mesmo assim, Antonio Lopes já avisou que vai jogar para vencer. “Ninguém joga com regulamento debaixo do braço. Nossa única preocupação é sempre a vitória”, garantiu.
A única diferença entre Lopes e Renê fica na hora de escalar a equipe. Enquanto o Bahia troca cinco titulares, o Vitória segue com a mesma escalação. “Não tem porque mudar, pois estamos jogando bem. O time é esse que vocês conhecem”, afirmou o Delegado. “A parte coletiva de nossa equipe é um diferencial”, finalizou o treinador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário