João Prata
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Os cinco brasileiros lamentaram o resultado do treino classificatório, mas apostam nos diversos pontos de ultrapassagem da pista para brigar por um lugar no pódio da Itaipava São Paulo Indy 300.
Helio Castroneves, da Penske, melhor brasileiro no grid, com a sétima colocação, comentou que o treino foi muito competitivo. “Tinha um probleminha para fazer a Curva 1. Melhorei na última sessão, mas meus concorrentes também melhoraram. No final sabia que seria impossível tirar os três décimos que me tiraram da briga pela pole. Só se pegasse o vácuo de algum carro na Reta dos Bandeirantes.”
Raphael Matos, da AFS Racing e 19º na classificação, disse que não encontrou o acerto ideal para as retas. “Nas curvas, meu carro estava muito estável. Nunca dirigi um carro tão estável, por sinal. Mas na reta foi frustrante.”
O mais tranquilo era Vitor Meira. Ele lamentou o fato de ter ficado por muito pouco fora da briga pelas 12 melhores colocações. “Fiquei um pouco desapontado. Somando os três últimos treinos, não dá um décimo a diferença para o piloto que ficou na minha frente.”
Já Kanaan era o mais frustrado. O brasileiro não entendeu porque perdeu seis posições no grid. “Troquei o bico e perdi seis posições. Se é para ser punido, que me coloquem para largar em último”. Pelas regras, qualquer parte do carro só pode ser trocada caso quebre. Tony trocou o bico por estar apenas com um problema. Com a punição, o brasileiro largará em 21º.
Por fim, Bia, 25ª colocada, disse que não foi um bom dia, mas acredita que largar no fim a tirará de prováveis confusões após a largada. “Vai ser importante passar a primeira volta. Vou fazer uma largada limpa.”
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