A delegação do Peñarol desembarcou na noite desta segunda-feira, em São Paulo, confiante no hexa da Libertadores. Os uruguaios lembraram que, nas fases anteriores, sempre obtiveram a classificação fora de casa, contra Internacional (oitavas), Universidad Católica-CHI (quartas) e Vélez Sarsfield (semifinais).
- Sempre jogamos forte fora de casa. Ganhamos do Internacional e fizemos uma partida muito bela na Argentina contra o Vélez. Na Libertadores até aqui tem sido assim. Espero que na final isso se repita – disse o atacante Alejandro Martinuccio, estrela da equipe uruguaia.
Além do bom retrospecto como visitante neste ano, os jogadores do Peñarol se apegam à escrita: todos os outros cinco títulos foram conquistados longe do Uruguai. Em 1960, o Peñarol bateu o Olímpia, no Paraguai. No ano seguinte, derrotou o Palmeiras, no Pacaembu. Em 1966, superou o River Plate num jogo-extra em Santiago, no Chile, mesmo palco das finais contra o Cobreloa-CHI em 1982 e o América de Cali-COL (também em jogo-extra) em 1987.
- A história é essa, mas agora é outro jogo, outra história. O Peñarol é finalista porque tem conseguido bons resultados fora de casa. Vamos tentar ganhar o título. É para isso que viemos – disse o técnico Diego Aguirre, que, apesar do otimismo, considera o Santos como favorito à conquista.
O desembarque em Cumbica foi tranquilo, já que não havia torcedores do Santos esperando pela delegação uruguaia. O esquema de segurança foi rigoroso. Oito viaturas da polícia militar escoltaram o ônibus do Peñarol até o hotel onde o time está concentrado, na Alameda Santos, na região dos Jardins, em São Paulo. Nesta terça-feira, às 19h, os uruguaios treinam no Pacaembu, local da decisão na quarta-feira.
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